Política de remuneração em tempos de crise: empresas apostam na meritocracia para valorizar seus talentos
De acordo com Kondratiev, a economia é cíclica e passa sempre por períodos de expansão e depressão, então é preciso que as empresas se adaptem. Da estratégia genérica até a política de remuneração, tudo contribui para a uma atuação eficaz.
No atual contexto, onde o Brasil se recupera de uma forte crise, talvez a maior da sua história, e seus efeitos ainda são vistos no dia a dia, criar estratégias baseadas em um processo de remuneração mais moderno e inteligente é uma forma de valorizar, engajar e reter talentos. Por isso, é interessante explorar o tema.
No artigo de hoje, vamos discorrer sobre a política de remuneração, a estratégia de meritocracia e como atuar no atual contexto econômico. Continue sua leitura!
A necessidade de adaptação à macroeconomia
Em 2015, no auge da crise brasileira, o PIB caiu 3,8% em relação ao ano anterior. Reflexo, obviamente, da desconfiança dos consumidores, da falta de empregos e do desaquecimento dos mais diversos setores.
Hoje, os resultados têm sido mais animadores, como o crescimento do PIB no ano passado, porém, ainda é prematuro falar que a crise econômica foi totalmente superada. Então é preciso criar boas estratégias empresariais, que motivem os funcionários.
Uma das melhores estratégias é a política de remuneração variável para os profissionais, o que desenvolve um forte senso de meritocracia e recompensa, com base nos resultados apresentados. Assim, além de valorizar, é possível estimular o alto desempenho.
O surgimento de caminhos alternativos à remuneração
No atual contexto, é complexo praticar salários fixos elevados, pois mitigam a lucratividade e nem sempre agregam a motivação devida aos talentos. Como resposta, as empresas passam a associar, cada vez mais, a remuneração ao desempenho apresentado.
Nesse sentido, a meritocracia ganha força. Isto é, os profissionais são recompensados — especialmente em termos financeiros — de acordo com os resultados que apresentam em determinado período ou em projetos específicos.
Essa remuneração mais agressiva, geralmente baseada na performance individual e de equipes, já é praticada em muitas empresas. Como resultado, consegue-se manter os talentos mais focados, empenhados e comprometidos com o que precisa ser feito.
A criação de uma política de remuneração variável
Existem diferentes caminhos para apostar na meritocracia e recompensar os profissionais pelo desempenho. Dentre os principais, destacam-se:
- Comissão: percentual obtido pelos vendedores nos negócios realizados;
- Bônus ou ICP (Incentivos de Curto Prazo): recompensa financeira obtida ao alcançar certos objetivos;
- ILP (Incentivos de Longo Prazo): recompensa financeira obtida ao alcançar certos objetivos, mas com pagamentos a médio e longo prazos;
- PPRL: Programa de Participação nos Lucros ou Resultados;
- Stock options: os empregados adquirem parte das ações da companhia.
Para definir a melhor política de remuneração, considerando variáveis internas e externas à empresa, como a economia, o segmento em que se atua, e o perfil dos próprios trabalhadores, é importante contar com uma consultoria de qualidade, onde terá todo o suporte devido.
Também é crucial adotar uma comunicação clara e objetiva com os empregados, afirmando que eles serão recompensados financeiramente de acordo com o desempenho apresentado. Sem isso, conflitos podem surgir.
O atual contexto econômico demanda novas ações da empresa e da alta administração, como a criação de uma política de remuneração baseada na meritocracia. Assim, será possível atingir melhores resultados no mercado.
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